Segue frustrada a tentativa do São Paulo de acertar contrato longo de patrocínio no seu uniforme. Desde que foi encerrado o acordo com a LG, no começo do ano, o clube busca no mercado uma empresa disposta a investir R$ 40 milhões para associar sua marca à da equipe do Morumbi. Enquanto espera a tão sonhada proposta, a diretoria aposta em patrocínios temporários. E não tem do que reclamar.
De acordo com o diretor de marketing do São Paulo, Adalberto Baptista, com a venda de espaço na camisa para determinados números de jogos, o clube conseguiu arrecadar pouco mais do que valor almejado para o primeiro semestre. “Até junho, o São Paulo arrecadou cerca de R$ 22 milhões com os patrocínios temporários”, afirma. Por seis meses de um acordo anual de R$ 40 milhões, o clube receberia dois milhões a menos.
Pesa favoravelmente a esta estratégia o bom desempenho da equipe na Copa Libertadores. Com a vaga na semifinal, o clube já fechou acordo com a Bombril para estampar a marca na manga das camisas nos dois jogos contra o Internacional. O contrato se prorroga automaticamente caso o São Paulo chegue à final da competição, mas a diretoria já negocia a extensão do patrocínio até dezembro.
Além da Bombril, marcas como a Localweb, a Biosintética, a Bozzano e a Zero Cal também já estiveram no uniforme tricolor na temporada, sempre em momentos em que o clube teve grande exposição na mídia, o que facilita a atração destes patrocínios temporais.
Se chegar à final da Copa Libertadores, o São Paulo pode alcançar, já em agosto, a receita obtida com seu uniforme no ano passado, quando arrecadou pouco mais de R$ 30 milhões. Nos três anos anteriores, a verba vinda de patrocínios de camisa ficou perto dos R$ 20 milhões anuais. Em 2004 e 2005, não chegava à metade disso.
Fonte:http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2010/06/28/mesmo-sem-patrocinio-fixo-s-paulo-supera-expectativa-de-receita-diz-diretor.jhtm
terça-feira, 29 de junho de 2010
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